Páginas

Mostrar mensagens com a etiqueta Me myself and I. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Me myself and I. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 12 de março de 2018

Memórias


Quando andava na escola primária, todos os dias trazíamos para casa uma cópia para fazer. O processo era sempre o mesmo: deixar 5 linhas no cabeçalho da folha e copiar o texto do livro. No fim, fazíamos um desenho relacionado com o texto no espaço deixado em branco.

Às vezes a professora era ainda mais amiguinha e no espaço destinado ao desenho punha um carimbo especial já com desenhos e nós só tínhamos de o pintar.

É uma das memórias mais bonitas que tenho da escola primária, adorava fazer o desenho ou simplesmente pintá-lo...

Se calhar é por isso que todos os meus posts têm uma imagem. Confesso que às vezes demoro mais à procura da imagem perfeita do que a escrever o texto propriamente dito...

No ano passado a escola onde eu andei fez 60 anos e graças ao facebook pude rever a minha professora que passados cerca de 35 anos se mantém como eu a recordo :)

quarta-feira, 7 de março de 2018

Bom dia!


Isto de ser gaja tem que se lhe diga...

Hoje já passou e ainda bem, odeio sentir-me como ontem, mas já aprendi há algum tempo (e os meus também) que de vez em quando acontece e só tenho é de ter paciência e deixar passar.

Ontem acabei por me render e comprei um chocolate. Depois de muito escolher, acabei por comprar um snickers, o meu preferido desde sempre... até ontem...

Sim, não é mau, mas daí a me ter enchido as medidas desta vez, não. Eu queria aquele prazer decadente que me fizesse pensar Oh sim, o mal que faz pelo bem que sabe, só que não, não aconteceu.

Acho que o paladar e principalmente a mente se educam mesmo e agora acho que estou mais refinada!

terça-feira, 6 de março de 2018

Não falem comigo hoje


Não me apetece falar com ninguém, nem olhar para ninguém, nem sequer estar com ninguém.

Nem sequer me apetece estar sozinha.

O meu primeiro pensamento foi "Ora cá está um bom dia para me entupir de chocolates, hoje sim, eu mereço". Claro que eu mereço, até mereço todos os dias, mas não o vou fazer, porque já não sou assim tão fraca...

É daqueles dias do mês, pois claro... Podem saltar e pular à minha volta, mas hoje não me conseguem alegrar.

Odeio estes dias, odeio sentir-me assim e odeio que sejam dias que demoram eternidades a passar.

Sei que amanhã vai ser melhor, mas hoje é isto.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Prioridades


Ainda dentro da mesma temática do último post, tive por acaso a seguinte conversa com um colega de trabalho:

Eu: Estás bastante mais magro!
Ele: Pago 16€ por mês e posso ir ao ginásio todos os dias, às aulas que quiser. Porque não vais também?
Eu: Não tenho tempo para isso, tenho mais o que fazer.
Ele: Olha, eu vou depois do trabalho. E a minha mulher também lá anda, ela como trabalha por turnos, consegue fazer outro tipo de horários.
Eu: Depois do trabalho além de estar cansada, tenho de fazer o jantar e estar com a minha família. E também preciso de descansar, também preciso de me sentar no sofá a pastelar.
Ele: Eu também tenho 2 filhos e eles também treinam todos os dias, eu também posso treinar. Já nem me lembro da última vez que jantamos todos juntos, janta tudo às prestações à medida que vão chegando a casa.
Eu:...

E pronto, para mim, a conversa morreu aqui, com este argumento. Se dúvidas tinha de que valesse a pena, fiquei esclarecidíssima: Não vale a pena!

Fazemos natação e temos intenções de recomeçar as caminhadas à semana sim, mas a três, quando os dias começarem a crescer.

Por nada vale a pena sacrificar o tempo de qualidade em família! Para mim, claro...

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Andas por aí, Sweet?


Ando. Caladinha porque não me tem apetecido escrever nada de jeito...

Na noite de 31 houve festa de Halloween lá em casa para 8 adolescentes que foram pedir doces (e obrigaram-me a ir com eles) e depois dormiram todos lá em casa espalhados por colchões na sala. Foi muito divertido e quase houve coma de doces!

Eu e a Bia continuamos a ter cuidado com os docinhos. Comemos sim senhora, mas com moderação e consciência, que é na realidade o objetivo deste desafio: ter consciência.

Quanto ao exercício... o que é isso?... não me lembro...

Pedi ao hubby para esconder a balança e confesso que tenho mixed feelings sobre isso. Às vezes sinto falta de saber para me auto-controlar. Outras vezes é uma sensação de liberdade não ter de controlar o número. Mas agora vou até ao fim do mês (até porque não faço ideia onde ele a escondeu...)

E por agora é isto basicamente.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Odeio tanto o calor... mas tanto, tanto!!


Uma pessoa não dorme porque está abafado. Aquela pontinha fresquinha do lençol é inexistente, toda a cama é um emaranhado de roupa revirada por uma pessoa se virar de lado, para cima, para baixo na tentativa vã de arranjar uma posição menos desagradável...

Da janela que se mantém aberta mesmo durante a noite para tentar refrescar o ar abafado do quarto, além de mosquitos entra também o ladrar dos cães que se atacam na rua durante a noite. São uns 7 ou 8, andam em grupo e desafiam-se de vez em quando em latidos irritantes e sofridos. Esta noite, além da sinfonia dos cães, tivemos a honra de miados agudos de 2 ou 3 gatos vadios para ajudar à festa.

E de manhãzinha, com o raiar do sol, mesmo quando a bicharada acalmou, talvez cansados da folia, foi a vez das gaivotas entrarem ao serviço com os seus guinchos estridentes...

Por isto tudo, eu odeio o calor!! Odeio ver 29º às 9 da manhã e 31º às 10 da noite. Odeio tanto!

Hoje vou andar a arrastar-me e a lutar para manter os olhos abertos o dia inteirinho e provavelmente irritada... e não gosto disso.

A única coisa para alegrar este dia irritante é este lanchinho de iogurte, fruta, amêndoas e granola caseira de aveia que vai estar fresquinho, fresquinho... quem sabe consegue alegrar-me mais logo.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Desta coisa das dietas



Houve um dia em que eu acordei e tinha 98,5Kg. Acordei para a realidade, bem entendido...

Eu sempre tive excesso de peso, nunca liguei ao facto das pessoas dizerem que eu estava gorda, não era nada com elas e eu não me importava. Alimentava-me muito mal, o exercício era zero. A balança era bicho hibernante na minha casa e eu nem sequer chegava perto dela. Afinal, o que eu não sabia não me podia magoar, certo?... Errado! ...

Sábado, 11 de outubro de 2003 – 15:00
Era uma tarde ensolarada, eu estava em casa dos meus pais, a menina estava a dormir a sesta e eu, para não variar, estava desconsolada. Fui ao frigorífico, peguei num chocolate, parei 2 segundos e voltei a pô-lo no sítio. “Não. Hoje não!”

Este foi o primeiro passo da minha reeducação alimentar. Foi o meu click. Foi um momento marcante da minha vida. Tão marcante, que passados quase 14 anos me lembro nitidamente dele, incluindo o que senti na altura.

A minha filha tinha 12 meses, começava a comer tudo o que nós comíamos e tudo o que eu mais queria era ser um bom exemplo para ela. Estava quase, quase a andar e eu queria muito brincar livremente com ela, mas já me sentia limitada em algumas brincadeiras e não era isso que queria para nós.

E foi por essa razão que o meu estilo de vida mudou.

Se foi fácil? Claro que não!!!

Houve inúmeras vezes em que me apeteceu desistir de tudo e enfardar à grande.
Houve inúmeras vezes em que caí, inúmeras vezes que me deixei ficar alguns dias no chão… mas de todas as vezes que caí, houve sempre uma a mais em que me levantei.

No início perdi peso facilmente só pela alteração da alimentação porque além de ter 28 anos, eu antes comia mesmo muito mal. De vez em quando vinha o plateau e eu tinha de fazer alguma modificação para dar um abanão à coisa.

Numa dessas vezes resolvi consultar uma nutricionista no meu centro de saúde. Na altura já eu estava a fazer uma alimentação saudável pelo que ela me deu 2 valiosíssimos conselhos: em vez de pôr dois adoçantes no café com leite de manhã ponha só um e quando vier à próxima consulta pese-se em casa e diga-me, porque esta balança pode não ser a mesma… Nunca mais lá pus os pés e continuei na minha saga com as ideias recolhidas aqui e acolá!

Até ao dia em que farta de um plateau extenso, resolvi ir ao Póvoas. Perdi mais de 10Kg num ápice. A dieta é igual a milhares de outras, mas os medicamentos realmente fazem milagres… até ao dia em que temos de os deixar. Apesar de ter começado a fazer o desmame muito lentamente, o peso subia e eu ficava cada vez mais paranoica e andava absolutamente insuportável. Desisti de um dia para o outro para preservar a relação com a minha filha e o meu marido que estava a ficar seriamente afetada pela minha obsessão.

Acalmei e retomei o estilo de vida saudável que queria para mim e para a minha família. Deixei de me focar no peso, passei a focar-me em manter a minha cabeça limpa de culpas  ao adotar um estilo de vida saudável e consegui alcançar a paz interior, passei a sentir-me bem comigo própria e a aceitar-me.

Sempre li muito sobre alimentação e estilo de vida saudáveis. Neste aspeto sempre fui muito auto-didata e quero sempre saber mais e mais. Quanto mais informada estiver, mais escolhas certas consigo fazer.

Nunca fui de dietas malucas. Nunca fiz a dieta da sopa, nem do abacaxi, nem a da lua ou a dos signos. Não quero perder 5Kg em 5 semanas, nem baixar 3 tamanhos de roupa num mês. Não quero fazer dietas líquidas, sem hidratos de carbono ou sem glúten, nem beber chás disto ou daquilo.

Quero sim, manter-me controlada. Eu não faço dieta! Eu nunca fiz dieta! Eu pratico um estilo de vida saudável. Eu como uma grande fatia de bolo hoje, mas compenso com uma sopa e uma salada amanhã. Eu quero um estilo de vida que me permita comer um gelado ou uma pizza de vez em quando sem culpas nenhumas, não quero andar toda a vida e mais seis meses a comer cozidos e grelhados, desculpem lá, mas isso ninguém aguenta!
 
Eu não preciso que um nutricionista me dê um papel pré-impresso com o que devo ou não comer, com o tipo de refeições que devo fazer. Eu já sei isso tudo aos anos!

Eu quero é ferramentas com que trabalhar. Eu preciso de compreender o que anda a travar o meu organismo de momento e tendo essa resposta, eu viro o mundo para encontrar a solução. Eu arregaço as mangas e vou à luta, não há nada que possa contribuir para melhorar a minha saúde que me assuste.

Não quero facilitismos, quero perceber-me e quero trabalhar-me continuamente porque no dia 11 de outubro de 2003 eu fechei definitivamente uma porta para abrir outra e garantidamente não vou voltar atrás.

Obrigada a quem leu este enorme testamento até ao fim. Desculpem lá, mas às vezes estes pensamentos andam aos encontrões na minha cabeça e tenho mesmo que os mandar cá para fora. É esta a razão por que este blog é uma das minhas grandes paixões. Expurga os meus sentimentos.

terça-feira, 20 de junho de 2017

"És um vidrinho de cheiro!"


Se há coisa que eu odeio e que me odeia é o ar condicionado...

Um bocadinho de ar condicionado no frio é o suficiente para me fazer doer a garganta, ou pior, desencadear crises de sinusite.

Claro que é agradável de sentir na pele, principalmente com este calor insuportável, mas umas horitas foi o suficiente para eu já estar aqui à rasca com o nariz congestionado, ouvido tapado, dores de cabeça fortes e litradas de soro fisiológico narinas adentro.

O que me vale é que amanhã já volta o tempo mais ameno, a minha casa precisa urgentemente de arrefecer. Estamos a dormir em quartos com 28ºC! Ninguém merece!

Eu dou-me mesmo muito mal com o calor. Tudo o que vá acima dos 25º, para mim já é demais. Sou uma pessoa do outono, o que querem?!

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Há que tempos!!

Há muito tempo mesmo que não tinha uma compulsão. Acho que há anos!

Aconteceu há bocadinho...

Não que tenha sido uma quantidade absurda de comida. Não. Foram uns quantos chocolatinhos e bolachinhas, não é a quantidade que me rala.

O que me assusta é a voracidade e a velocidade com que eles foram engolidos, sem sequer me dar tempo para respirar fundo, para pensar, para por a mão na consciência. Isso sim, isso preocupa-me!

Neste momento quase consigo compreender o conceito de compulsão e de seguida tentar apagar o sentimento de culpa com o vómito. Não o faço, nunca o fiz, mas sinto que a linha é mesmo muito ténue.

E isto é só estúpido, porque compulsivamente nem sequer tiras prazer do que estás a comer.

Pronto, confessei!

Agora siga!... Sem culpas!

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Sweet guilty pleasures


Isto das redes sociais é um fenómeno engraçado.

Faz-nos ver que não somos assim tão aves raras como à partida pensamos.

Leva-nos a conviver, ainda que virtualmente, com uma infinidade de pessoas que tanto podem estar na porta ao lado da nossa, como no outro lado do mundo e que têm os mesmos gostos, as mesmas dúvidas, os mesmos prazeres que nós.

Eu acredito que o facto de estarmos protegidos por detrás de um ecrã nos leva a ser mais nós próprios do que quando estamos frente a frente com alguém.

É aqui, neste blog, que alguém pode conhecer o mais íntimo de mim.

Depois há o twitter onde encontrei centenas e centenas de mulheres feitas que partilham comigo o amor pela música que supostamente é dirigida a pitas aos gritos.

Supostamente uma mulher de 40 anos já não se deve interessar excessivamente por música. Muito menos feita por putos novos.

"Isso não é  para a tua idade!" diz-se na vida real. "Oi?! Música tem idade?!" Recuso-me a aceitar isso! E é no twitter, onde encontrei milhares de mulheres que lidam com esse mesmo preconceito, que vivo o meu sweet guilty pleasure de partilhar fotos, entrevistas, momentos, paixonetas por esses putos novos que até escrevem coisas de arrepiar. E as partilhas das chamadas fanmoms são tão mais interessantes...

E isto não tem nada a ver com o facto de ser novinho e giro e com olhos maravilhosos e vozes de anjos, nada disso. OK, também ajuda, mas os moços têm substância, têm ideias e muitas vezes conseguem traduzir para palavras aqueles sentimentos estranhos que nós não conseguimos explicar.

Por isso eu quebro estereótipos. "Não é para a tua idade!", posso ouvir isto vezes sem conta, há-de ser sempre para a minha idade! A arte não tem idade e muito menos a música.

Portanto, neste momento ando obcecada por isto:

Ouvi esta há 10 minutos pela primeira vez e também vai ser uma favorita:

E para terminar em versão mais libidinosa:

Pfff... não tenho idade... vou mas é ali à Fnac comprar o álbum do Harry que saiu hoje, passar o dia no twitter a seguir as entrevistas e reações e partilhar isto tudo com a minha adolescente preferida.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Do bom e do mau


Não sei se é só comigo que isto acontece, mas a minha mente tem tendência natural a concentrar-se nas coisas más em vez das coisas boas.

Eu até me considero uma pessoa otimista, na esmagadora maioria das vezes olha para o copo e vejo-o meio cheio, mas há coisas que tenho de me relembrar vezes e vezes sem conta.

Por exemplo:

- Ao longo do meu percurso, eu já me livrei de 30Kg com muito orgulho, no entanto, em vez de me focar nisso e aproveitar essa força para seguir em frente, o meu foco concentra-se no facto de entretanto ter ganho cerca de 10Kg.

- A minha filha partilhou connosco recentemente uma inquietação dela e enquanto o meu foco se dirigiu imediatamente para o facto de ser um assunto que até ali me tinha passado ao lado, o foco do meu marido foi logo para o facto dela ter a confiança e a coragem suficientes para partilhar isso connosco (como entretanto eu também me foquei).

- Neste momento habituei-me a fazer uma alimentação equilibrada durante o dia. A rotina é minha amiga, trago os meus lanches e o meu almoço na base do que eu considero saudável e suficiente para mim, na maioria das vezes tenho bebido bastante água, mas à noite, normalmente depois do jantar, a coisa descamba (vezes demais, é certo) e é nisso que a minha mente se foca, em vez de ser no resto de dia saudável que tive.

Este "descamba" a que me refiro não é nenhuma alarvidade de comida, mas são coisas (normalmente envolvendo chocolate) que eu sei que além de ser pura gulodice, é a tal coisa da comida emocional ou de conforto.

E isso assusta-me porque eu já fui uma comedora emocional e é sítio para onde eu não quero voltar. Aquele chocolate devorado às escuras... aquele wafer de chocolate, avelãs e creme de leite decadente que tem de ser comido porque sim, porque falta aquela coisinha para compor a refeição...

Eu não quero voltar a sentir-me presa à comida! Eu não quero voltar a sentir que ela me controla! Eu quero comer o wafer e sentir prazer com ele quando me apetece, mas não quero que a minha mente me diga que me apetece todos os dias como se fosse uma "obrigação"!

É nisso que eu quero trabalhar!

Este é o tipo de coisa que só compreende quem já esteve na mesma situação. Para os outros é somente um coisa muito estúpida...

domingo, 12 de março de 2017

Da inspiração


O Biggest Loser é sem dúvida um dos programas que mais me inspira.

Nem é propriamente pela quantidade absurda de peso que os concorrentes perdem semanalmente porque aquele tipo de treino é absolutamente incompatível com a vida real.

É pelas histórias de cada um. É pelas vergonhas de cada um. É pelas cicatrizes na alma de cada um. É pela motivação de cada um. É pelas semelhanças que encontro com alguns. Não de corpo, não de peso, mas de sentimentos.

Descobri que está a dar na Sic Mulher o Biggest Loser Austrália edição pais e filhos e é tão bom como o americano. Adoro!

Tem um filho de 27 anos que pesa mais de 250Kg e para quem nem sequer a banda gástrica é opção, segundo ele, a sua única opção é a morte. Ele está a concorrer com a mãe que está ali só para o ajudar a não morrer. Tocou-me sinceramente.

Depois há uma mãe e filha em que a mãe se martiriza por não conseguir dar bons exemplos à filha. Tocou-me, apesar de não me identificar pessoalmente.

Depois de tudo o que passei, posso ter retrocedido um bocado nos últimos tempos, sei que sim, mas nunca a minha filha pode dizer "A minha mãe baixou os braços"... Isso não! Quero que ela se orgulhe de mim. Quero que se orgulhe do facto de eu não ficar quieta se não estiver satisfeita comigo própria.

Na semana passada disse-lhe que íamos passar a ter mais cuidado com a alimentação, comer mais sopinhas e fazer mais caminhadas porque eu queria perder peso e não estava a conseguir sozinha.

A resposta dela: Mas para que é que queres perder peso? Tu não precisas!
Eu: Porque não me estou a sentir bem comigo, estou a sentir-me pesada e já me senti melhor. (E sim, sei bem que preciso)
Ela: Está bem, fazemos juntas.
Vamos fazê-lo a três, isso sim, faz bem a todos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O que eu precisava assim mesmo, mesmo...


... era de renovar o meu guarda-roupa.

O problema: não, não é o dinheiro (não que abunde, mas pronto). O problema é que eu odeio andar a comprar roupa para mim! É coisa para me desmotivar em menos de 15 minutos...

Odeio tudo! As lojas, as roupas amontoadas, os provadores, o despe ... veste ... vai-buscar-outro-tamanho ... torna-a-despir ... torna-a-vestir ... isto-é-feio ... isto-não-serve ... isto-fica-mal ... não-gosto-da-cor ... não-gosto-do-corte ... não-gosto-do-preço ... não-gosto-de-nada-desta-loja ... só-quero-ir-para-casa-vestir-o-pijama...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Check-up


Depois de me ter assustado um pouco com uns batimentos cardíacos descompassados, decidi ir ao médico. Apesar de ele ter desvalorizado, mandou-me fazer uma batelada de análises e exames para despistar qualquer coisita e para, finalmente, atualizar os exames de rotina que eu deixo arrastaaaaar...

Vou fazer tudo através da Multicare, porque se dependesse do sistema nacional de saúde, nem metade dos exames me passavam e digo isto por experiência própria.

Compreendo que seja preciso cortar em despesas, mas acho lamentável que a saúde seja uma delas.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Da tosse de cão!


Apesar de ainda andar com voz sexy (not), finalmente voltei a sentir cheiros e sabores! Era uma das coisas que mais me estava a incomodar. Coitadas das pessoas que não têm estes dois sentidos muito apurados, a vida é bem mais colorida com eles a 100%.

Mas veio a tosse... ai o raio da tosse!! Eu sou daquelas pessoas que mal me deito tenho ataques de tosse que duram 2 / 3 horas, é desesperante para todos.

Desta vez recorri a tudo o que me lembrei e não é que resultou?!

- Na farmácia comprei Bronchodual - o sabor é horroroso, é à base de tomilho, mas dá para todo o tipo de tosse e realmente resultou...

- Fiz o saudoso xarope de cenoura com açúcar amarelo - a eficácia está por comprovar, mas que nos leva de volta à infância isso é inegável...

- Coloquei mais uma almofada para ficar com a cabeça mais elevada - diz que liberta as vias respiratórias...

- Na mesinha de cabeceira pus uma rodela de cebola - ouvi esta e nem queria acreditar, diz que os gases que a cebola liberta acalmam...

Fosse por uma delas, fosse por todas juntas, o facto é que durante o dia ainda tenho alguma tosse, mas à noite durmo como um anjinho.

Ia dizer que estou pronta para outra, mas é melhor não, esta foi das fortes!!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A 40%



Desde o fim de semana que ando com uma constipação monumental.

Depois de dores excruciantes de garganta e nariz mais entupido do que sei lá o quê, lá passaram as dores e a moleza do corpo.

Já foram resmas de lenços de papel, litros de soro fisiológico e horas a fio no sofá debaixo da manta a papar séries entre sonecas reconfortantes.

Entretanto tive de vir trabalhar, enfrentar um frio como já não me lembrava há muito e continuar a tentar melhorar.

A garganta felizmente já não dói, mas o nariz continua entupido e agora chegou a malfadada tosse!!!

É sem dúvida o que mais me custa porque mal me deito, sei que as primeiras duas horas (no mínimo) são de tosse constante. É desgastante para todos (vizinhos incluídos). É xaropes, mezinhas de cenoura com açúcar, os mais variados chás, a cebola cortada na mesinha de cabeceira... tudo! E a gaja só passa quando lhe apetece.

Dos meus cinco sentidos estou reduzida a dois a funcionarem em pleno... tenho constantemente um ouvido tapado de tanto me assoar, não consigo sentir nem cheirinhos nem cheiretes e o pior de tudo tenho fome, mas nada me sabe a nada... que desconsolo completo! O paladar faz realmente muita diferença na nossa vida.

Só assim uma pessoa dá valor às mais pequeninas coisas que sempre tomamos por garantidas.

O que vale é que é sexta-feira e o quentinho espera-me!! Bom fim de semana!

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Adoro!!!


São os meus chocolates preferidos desde sempre.

A combinação perfeita entre o doce do chocolate, o amargo da avelã a suavidade do creme interior e a textura da bolacha crocante.

Podes comê-los de uma vez só e usufruir da mistura explosiva de sabores e texturas... ou podes comer uma camada de cada vez para sentir cada sabor isolado na tua boca.

Adoro Ferrero Rocher!!

Mas adoro ainda mais conseguir tê-los em casa durante imenso tempo sem ter de me conter para não os comer todos de uma vez como dantes.

Dantes não conseguia comer só um, tinha de comer 3, 4, 5, até me encher. Comia até me enjoar, com sofreguidão, como quem tem medo de não comer nunca mais e sem sequer perder tempo a saborear... Hoje um chega para me satisfazer a gula... até ao próximo, porque o próximo vai estar sempre ali à minha espera.

Hoje estão simplesmente ali. Não preciso de os esconder, não preciso de me policiar. Estão ali para quando me apetecer.

E o meu maior gozo é que continuo a adorá-los como dantes, só que agora de uma maneira saudável, sem stresses nem gulas desenfreadas.

Pequenas maluquices vitórias aos olhos de muitos, mas grandes conquistas para quem segue o mesmo caminho que eu!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Some infinities are bigger than other infinities



“Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Há dias, muitos dias, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter e queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas Gus, meu amor, tu não imaginas o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada neste mundo. Tu deste-me uma eternidade dentro dos nossos dias contados e sou muito grata por isso.” - Hazel Grace in A Culpa é das Estrelas

Quero ter infinitos. Muitos infinitos. Tantos quanto tenho direito.

Quero daqueles infinitos que duram até ao meu último sopro.
Quero daqueles infinitos que duram somente um dia, ou até duas horas ou mesmo trinta minutos.
Quero daqueles infinitos que duram somente o tempo de um abraço apertado vindo daquela pessoa tão especial.
Quero daqueles infinitos que me fazem sentir única, que me fazem sentir que a vida vale mesmo a pena.

Quero viver a minha vida sem remorsos.
Quero ser a pessoa que me apetece ser e não quem os outros esperam que eu seja.
Quero fazer o que me faz feliz.
Quero colecionar momentos, emoções e vivências.

Ter chegado a este patamar é qualquer coisa de extraordinário!

Engraçado que passo dias e dias sem me apetecer escrever nada e depois há aqueles dias em que as palavras quase que se atropelam para sair da minha cabeça :-)

Bem-vindo 2017!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Note to my 20-year-old self


You never love yourself half as much as I love you
You'll never treat yourself right darling but I want you to
If I let you know, I'm here for you
Maybe you'll love yourself like I love you 
I've just let these little things slip out of my mouth
Because it's you, oh it's you, it's you they add up to
And I'm in love with you and all your little things

É exatamente o que eu diria à Lena de 20 anos. Esta nova tatuagem representa o meu amor próprio, para eu nunca mais me esquecer o quanto mereço amar-me.

Loving myself, loving life...


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Fartinha!!



Estou farta de encolher os ombros ao ver a balança subir aos pouquinhos mas constantemente.
Estou farta de deixar que a inércia leve a melhor e eu não levante o rabo do sofá.
Estou farta de ter de me obrigar constantemente a beber água.
Estou farta de já não me lembrar do sentimento de consciência tranquila.
Estou farta de passar o fim de semana inteirinho cheio de abusos.
Estou farta de ter de me relembrar constantemente de hábitos que já deviam estar enraizados, mas que não há meio de se fixarem nesta cabeça meio oca.
Estou farta de andar a arranjar artimanhas para tentar enraizar hábitos saudáveis à toa.
Estou farta de ter a nuvenzinha irritante da preocupação do peso a pairar-me na cabeça.
Estou fartinha...
Apetece-me voltar a preocupar-me em focar-me só em 2017, mas não quero de maneira nenhuma andar em roda livre até lá. Não sei o que fazer…