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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Burra...


Trouxe para o almoço uns pedacinhos de frango, uma batata, uns raminhos de couve-flor e uvas. Mas tudo em pouca quantidade...

Conclusão, ainda não tinha acabado de comer e já tinha fome...

O que há?... Bolachas, pois claro...

Há dias em que és mesmo burra Sweet! Tens de trazer comida que se veja, senão no mínimo tens de juntar uma sopa! Assim é que não...

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Ai, ai, ai...


Isto de ter feriados a meio da semana descontrola-me as minhas rotinas. Não sou uma daquelas pessoas rígidas que se focam nalguma coisa e não se desviam um milímetro... nada disso!

A semana começou maravilhosamente bem, mantive-me bem na linha e fiquei bastante satisfeita comigo mesma.

Na quarta, os meus avós foram almoçar lá a casa...
Ontem fui jantar aos meu pais...
Hoje vou jantar aos meus sogros...

Não que eu coma como uma desalmada nestas situações, mas queremos sempre fazer umas refeições mais elaboradas e umas sobremesas e coiso... e uma pessoinha não é de ferro...

Não foi perfeito, mas não foi mau, considerando as circunstâncias. Pelo menos penso duas vezes antes de me atirar de cabeça às porcarias e isso já é um passo em frente.

É para continuar...

domingo, 22 de abril de 2018

Ora vamos lá outra vez


De Cardiff, além de boas recordações, trouxe também um quilo a mais.

A alimentação fora de casa ainda é uma arte que eu não domino... mas comi uns hamburgeres com batatas fritas maravilhosos #noregrets.

Vai daí, recomecei aos poucos ontem mesmo. O meu foco esta semana é:
* afastar-me ao máximo dos doces (sinto-me novamente dependente)
* beber muita água (bebi quase zero lá, a água sabe mesmo mal)
* mexer-me todos os dias (por pouco que seja)

Preciso de desintoxicar, sinto o meu corpo a suplicar isso mesmo!

Até sexta quero andar na linha. Não numa dieta rígida de legumes com peixe cozido, nada disso, só uma alimentação um pouco mais controlada e manter o foco... tantas e tantas vezes me distraio sem me aperceber...

FOCO!!

quinta-feira, 19 de abril de 2018

A felicidade dela dá-me anos de vida


Foi provavelmente o dia mais feliz da vida dela até hoje. Aquele sorriso ali vale tudo! O dinheiro gasto, a ansiedade da organização, tudo.

A Dua Lipa não veio a Portugal, mas o concerto de Cardiff no País de Gales tinha ainda uns bilhetes vip de meet&greet e tratamos de lhe oferecer este miminho.

Oferecer só a viagem e a estadia que os bilhetes dela e os nossos, assim  como o merchandise que quis comprar lá, ela fez questão de pagar com as mesadas.

Na terça chegamos a Bristol já perto da meia noite e ficamos num hotel excelente mesmo em frente ao aeroporto. Na quarta a meio da manhã, também no aeroporto, apanhamos a camioneta rumo a Cardiff.

É tudo muito verdinho, agradável e  om um toque rústico e antigo, mas sem ser velho.



Já em Cardiff, na quarta não vimos grande coisa. Ficamos num hotel mesmo em frente à arena e o evento para ela começava a meio da tarde. Era altura de absorver aquele ambiente da melhor maneira.


O concerto foi muito bom, a miúda sabe prender a multidão e a minha filha estava no sétimo céu... Missão cumprida! O sorriso dela era até à lua!

Na quinta, tinhamos a manhã inteirinha para explorar a cidade, que é pequenina. Sabendo que no início da tarde tínhamos de apanhar a camioneta de regresso ao aeroporto, tínhamos o tempo contado, então decidimos concentrar-nos somente numa visita ao castelo que é o ex-libris da cidade e aos magníficos jardins envolventes.





É maravilhoso! Fizemos ainda uma visita guiada ao interior da casa senhorial e o nosso espetacular guia era um autêntico mestre no tão famoso humor britânico. Foi a cereja no topo do bolo!



E pronto, foi a hora da despedida. Acabou por ser uma excelente maneira de viajar para o estrangeiro e conhecer uma cidade que de outro modo nunca na vida me passaria pela cabeça conhecer.

Foi uma espécie de 2 em 1: concerto de sonho + escapadinha inglesa.

Como de costume, a minha ansiedade era desnecessária, estava tudo bastante bem organizado e correu tudo mesmo bem.

Estas mini-aventuras preenchem-nos a alma e às costas disto, acabamos por  conhecer sítios inusitados.

E aquele sorriso... Ai aquele sorriso...

domingo, 15 de abril de 2018

O fim de semana foi uma desgraceira


Na terça vamos viajar para o País de Gales e o nervoso miudinho apoderou-se de mim novamente. Já tive insónias com isto, já sonhei e já tive pesadelos.

Esta cena de organizar viagens é relativamente nova para mim e stressa-me. Arranjar voos, hoteis, transferes, ver onde fica o aeroporto, como ir até ao hotel, onde é a arena, onde é o terminal das camionetas... E desta vez com a dificuldade acrescida de chegar a uma cidade desconhecida perto da meia-noite e de manhazinha ter de apanhar uma camioneta para outra cidade...

Sim, tenho tudo organizado. Sim tenho tudo impresso. Sim tenho todas as moradas e inclusivamente mapas impressos apesar de lá termos gps. Sim sei falar inglês, muito bem até, faço isso todos os dias no emprego...

Mas estou nervosa e dá-me para comer... E porcarias ainda por cima. Este foi um fim de semana de comer porcarias, de andar sempre a depenicar e de me encher de açúcar para tentar acalmar os nervos que não se veem, mas que estão cá.

O que vale é que o motivo é bom: realizar outro sonho da minha princesa é das coisas que me dá mais prazer na vida!

sábado, 14 de abril de 2018

Já não era sem tempo


Finalmente a chuva deu tréguas e pudemos começar com as caminhadas!

Ontem antes do jantar fomos dar uma bela caminhada a três e hoje fui eu e a princesa e com prazer, que é o mais importante.

No caminho ainda apanhamos umas florinhas silvestres para alegrar a casa de banho (vantagens de viver no meio do campo, ainda que às portas da cidade).

Na próxima semana vamos dar um saltinho a Cardiff no Reino Unido onde a Bia vai realizar um dos sonhos dela que é conhecer a Dua Lipa - a miúda merece! - portanto, calculo que vão ser mais dois diazinhos de caminhadas forçadas :)

Depois disso, espero que a vontade não esmoreça...


domingo, 8 de abril de 2018

Lasanha de vegetais


Eu considero-me uma boa cozinheira. Não inovo muito é verdade muito por causa da minha filha não ser nada dada a experimentar novos sabores e alimentos. Procuro fazer comidas que toda a família gosta e as novas experiências guardo-as normalmente para as minhas marmitas

Desta vez, numa versão mais vegetariana, surgiu esta lasanha de vegetais com sabores simples mas deliciosos.

E fácil que é de fazer...

Num tacho com um fio de azeite e dois dentes de alho picadinhos salteei cogumelos frescos laminados. Quando estavam a meu gosto pus um pouco de vinho, água e polpa de tomate. Juntei courgete e cenoura em cubinhos, raminhos de brócolos e couve em tirinhas. Juntei um pouco de pó de sopa de cogumelos instantânea para engrossar o molhinho e dar sabor e deixei cozinhar um pouco.


Depois foi só montar a lasanha. Como o recheio tinha bastante molho utilizei só um pouco de bechamel na base antes da primeira camada de massa e na última antes do queijo para gratinar.

Cortei em porções e congelei para algumas marmitas prontas.

Ficou mesmo deliciosa!

Já não é a primeira vez que utilizo sopas instantâneas para enriquecer os molhos. Utilizei esta sopa de cogumelos para fazer o molho de uma espécie de carbonara e foi um sucesso, assim como no molho dos bifinhos com cogumelos em substituição de natas que muito raramente entram lá em casa. A sopa de rabo de boi e o creme de marisco são também sopas que costumo ter para estas pequenas invenções.

Bem sei que a lista dos ingredientes é tudo menos natural e saudável, mas utilizo pouca quantidade e poucas vezes também.

sábado, 7 de abril de 2018

Plano: vencer a preguiça!


Toda a gente sabe que a melhor maneira de não ceder à tentação é rodearmo-nos de boas opções, reduzir as tentações e planearmos as refeições.

Por aqui não há cá comida desperdiçada. Nada. Sempre que me sobra carne cozinhada que não me apetece comer aquecida, vai para uma caixinha no congelador. Quando me apetece tenho tempo é transformada em croquetes, rissóis ou ultimamente em pastéis de carne.

Para estes pastéis fantásticos cozi uma batata doce, os talos dos brócolos, triturei tudo com a carne (desta vez era bifanas e carne do cozido) e moldei as bolinhas. Quando me apetecer, ponho no forno pinceladas com azeite e acompanho com uma boa salada ou até com feijão frade e ovo cozido para uma bela marmita.

Aproveitei e cozi também brócolos para alguns almoços da semana. Se já estiver pronto, as desculpas são menos.

E já que estava na cozinha, fiz uma belíssima lasanha de legumes que dividi em porções e congelei já cozinhada. Ficou tão boa que vai ter um post só para ela brevemente.

Também fiz uma rica sopinha de legumes. Desde que aprendi um truquezinho, as minhas sopas ficam muito melhores: em vez de cozer a cebola juntamente com o resto dos legumes e no final pôr um fio de azeite, a primeira coisa que faço é refogar a cebola no fio de azeite e só depois junto o resto dos legumes e a água. Fica muito mais saborosa!

Além disto tudo, ainda andei com a roupa às voltas. Como estava a ameaçar chuva e tenho a máquina de secar na garagem (vivo no 2o andar) acabei por subir e descer as escadas mais de meia dúzia de vezes.

Foi uma manhã de sábado bem produtiva, sem dúvida!

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Ora bem...


É mais ou menos isso... o foco e a força de vontade vão e vêm... tem dias...

Nos 3 dias em que estivemos em Espanha, não houve nenhum em que o meu telemóvel marcasse menos de 15.000 passos por dia.

Na primeira noite, o meu joelho esquerdo tinha uma moinha tão chata que pensei mesmo que me ia ressentir nos dias seguintes. Mas foi só ele a dizer Ei, lembras-te porque é que devias fazer caminhadas regulares? Estou todo enferrujado!!

Tenho mesmo de voltar às caminhadas. Temos de voltar às caminhadas a três. Faz bem a todos!

Para já combinamos 3 vezes por semana à 3ª, à 6ª e outra ao fim de semana. Mas para isso o tempo tem de começar a colaborar. Admiro muito aquelas pessoas que vejo na berma da estrada com os fones faça chuva ou faça sol, mas confesso que isso não é para mim.

É que, caramba, eu gosto mesmo de caminhar sozinha só com a minha música; gosto igualmente de caminhar a três na conversa. O que me custa mesmo é dar aquele primeiro passo, aquela decisão crucial entre esparramar-me no sofá embrulhada em mantas fofinhas com os pés da filhota encaixados debaixo das minhas pernas ou calçar as sapatilhas e vestir o casaco para uma caminhada.

É esse momento que tem de ser trabalhado...

terça-feira, 3 de abril de 2018

Treat people with kindness

Há pessoas que têm o dom de dar voz aos nossos sentimentos.


Há pessoas que conseguem fazer com que sonhemos com um mundo melhor. E não precisam de ser pessoas muito vividas, às vezes são só pessoas simples, com um sonho e alguma influência.


Essas pessoas têm o imenso poder de mover o mundo. Têm o poder de aproximar outras pessoas que de nenhuma outra maneira se iriam conhecer.


Tenho uma ligação única com pessoas das mais diversas partes do mundo, partilhamos um amor comum. Tal como eu, sentem-se incompreendidas por dar ouvidos a um puto novo e que também ouvem o não é para a tua idade. Estas são as pessoas que me fazem sentir que afinal não sou uma ave tão rara, há mais como eu e não tenho de sentir vergonha por adorar este puto novo. Compreendemos a 300% a paixão por ele e partilhamo-la.


E isto não é crise de meia-idade nem tem a ver com querer ser a melhor amiga da minha Bia adolescente,  de a compreender melhor, de querer ser a mãe fixe.

Nada disso, Tem a ver com gostar de alguma coisa, ultrapassar preconceitos e abraçar com liberdade o amor pela música e pelo músico.


Tem a ver com o idolatrar o conceito de vida dele, o amor pela música, pelo ideal do Love is love, do Treat people with kindness, do Love yourself, do You are beautiful in your own way.

Tem a ver com acabar com ideias pré-concebidas. Antes de o conhecer, achava que ele era um puto oco, convencido, nojento e cheio de fama. Nada mais longe da verdade. É uma alma generosa cheio de princípios e de ideias para tornar o mundo um lugar melhor.


Sei que esta fanzone está normalmente reservada aos adolescentes e se calhar é mesmo contra isso que a minha própria mente batalha, para quebrar o preconceito.

Mas sabem o que mais? Se me dá prazer, eu não vou abrir mão. Se é algo que me une ainda mais à minha filha, é só mais uma razão para eu aproveitar.


O engraçado é que eu comprei os bilhetes para mim e para a Bia no primeiro minuto em que foram postos à venda, ficámos na fila 13, nuns lugares bastante bons. Há 2 semanas atrás o hubby disse que estava arrependido de não ter comprado bilhete para ele e eu fui pesquisar: encontrei 1 lugar sozinho na fila 6 :). Fiquei eu com ele depois de muita insistência da Bia, que queria que eu vivesse a melhor experiência no espetáculo. Afinal este concerto era meu!


Luzes apagadas, som no máximo e eu chorei, eu gritei, eu saltei, eu dancei... eu chorei mais, eu gritei mais, eu saltei mais e senti uma alegria imensa. Eu pegava no telemóvel por breves instantes para capturar alguns momentos, mas depressa o guardava para apreciar o momento.

Foi bom. Foi muito bom...

No fim da noite, já na cama, ela abraçou-me e disse Estás feliz? - Estou, estou muito feliz! Quero muito ir outra vez, mas por agora estou feliz. E agarrou-se a mim num abraço muito sentido.

Eu sinto a felicidade da inocência de uma adolescente, mas na pele de uma mulher madura. Não é para a minha idade?! Foda-se lá o preconceito, se me faz feliz, eu não vou abrir mão... 


segunda-feira, 2 de abril de 2018

Do fim de semana de Páscoa


Páscoa?! Foi Páscoa?! Não demos por ela... Não é uma época que nos diga muito em termos familiar e então costumamos passear um pouco a três.

Este ano, com a desculpa de um concerto que eu não perderia por nada deste mundo, fomos novamente até Madrid. Já é a 3a vez no espaço de 2 anos que lá vamos a concertos, portanto a cidade não é propriamente novidade para nós. Era nossa ideia irmos desta vez a Milão ou a Barcelona, mas só consegui bilhetes para Madrid.. 

Ficamos num apartamento pequenino no centro o que nos permitia fazer as refeições em casa. Nós preferimos assim, além de poupar bastante, não sou grande apreciadora da gastronomia espanhola.

Para andarmos pela cidade, desta vez compramos o bilhete turístico do metro para os 3 dias que nos permitiu andar à vontadinha  com viagens ilimitadas. Eu que acho que nunca andei no metro do Porto, lá oriento-me na boa! É mesmo simples.

Na sexta, fomos pousar as mochilas ao apartamento e depois de nos abastecermos no supermercado e comermos alguma coisita fomos visitar o Palácio Real. E realmente valeu a espera de 1 hora na fila para os bilhetes e os 25€ da entrada para os 3. É lindíssimo, as salas de uma riqueza incomparável e tudo muitíssimo bem conservado, como aliás todos os monumentos da cidade. Valeu muito a pena!

Como estávamos muito cansados por nos termos levantado às 4 da manhã  e estava um vento cortante, demos só um pulinho ao Sol e fomos descansar.

No sábado, fomos de manhã ao templo de Debod (um desconsolo) mas estava um vento tão gelado que decidimos ir ver onde era a arena e comprar uma merchandise que eu queria sem pressas.

De tarde lá fomos nós todas felizes ainda sem grande perceção de que ia mesmo acontecer 😀. Foi uma das melhores noites da minha vida!

No domingo, deixamo-nos ficar a descansar de manhã. Só tínhamos voo às 23:00, mas tínhamos de deixar o apartamento às 11:00. Fomos de mochilas às costas passear ao El Rasto que é uma feira gigantesca por onde andavam milhares de pessoas. Ora por pouco pesadas que as mochilas estivessem, rapidamente percebemos que andar com elas o dia inteirinho ia ser um pesadelo e fez-se luz: na estação da Atocha há um sítio onde se pode alugar cacifos para guardar as malas. Perfeito!

Passamos a tarde nas imediações do Parque do Retiro que estava fechado, nos banquinhos a apanhar sol e a ver passar toda a espécie de pessoas. Estávamos tão cansados que já só queríamos o nosso sofazinho...

Lá está, como já conhecíamos a cidade das outras viagens, 3 dias acabou por ser tempo a mais. Apesar de ser domingo de Páscoa, não vimos uma única referência a isso, não sei se eles não celebram ou se não dão tanta importância como cá.

Foi um fim de semana muito bom. Cansativo, mas muito bom.

Sei que a maior parte das pessoas não compreende esta minha "paixão", às vezes nem eu compreendo muito bem. Só sei que é uma coisa que me dá prazer, sinto-me bem. E se assim é  porque é que há-de ser errado? É uma coisa supostamente de adolescentes  mas quem disse que os adultos também não o podem fazer? Há um grupo imenso de fan-moms pelo mundo fora e não há uma de nós que se arrependa de o ser.