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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Um dia...


... quando olhar para trás, para a minha vida passada, quero recordar os meus quarenta com um carinho especial.

Não foi a minha adolescência, não foi a loucura dos vinte, nem a segurança dos trinta.

Foi a serenidade dos quarenta. Sim, o corpo já reclama, mas a mente, essa, definitivamente não o acompanha.

A maturidade traz uma confiança inabalável que nunca tinha sentido antes.
Traz uma despreocupação da opinião alheia que é absolutamente libertadora.

Foi aos quarenta que passei a olhar para mim com outros olhos... com um orgulho interior que não tem preço.

Faço o que me apetece e me faz verdadeiramente feliz.

Adoro-me e isso é algo que nunca pensei que pudesse acontecer.

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