segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Deste cansativo fim de semana
Como presente de aniversário, a Bia pediu para ir ao concerto dos R5. A tour desta vez não passou por Portugal, então fomos a Madrid para o nosso único concerto deste ano.
Apesar de gostar de andar no laréu, confesso que, nestes últimos dias, não me estava a apetecer nadinha fazer esta viagem.
Não me estava a apetecer ultimar os preparativos, nem fazer o itinerário, não me estava a apetecer passar por aquela fase exaustiva de pré-concerto para uma banda que até gosto e que já tinha visto ao vivo outras duas vezes, mas cuja paixão é da minha filha.
Não estava a sentir, pronto!
No sábado, depois de nos levantarmos literalmente de madrugada (4h00) andámos a manhã inteirinha a passear pelo centro de Madrid de mochila às costas. De tarde, e por mero acaso, descobrimos que a banda ía fazer uma sessão de autógrafos que, obviamente, não podíamos perder. Foi um miminho bom que a Bia não estava à espera e valeu bem a pena, trouxe um cd autografado, pode estar bem pertinho e até eu falei com eles.
Resultado do primeiro dia: depois de muito poucas horas de sono e de uns quilómetros valentes nas pernas, deitámo-nos ainda não eram 9 da noite 😅.
No dia seguinte, já bem descansados, fomos passear ao maravilhoso Parque del retiro e a Atocha. Almoçámos por lá e ala para o recinto do concerto que ainda ficava longe do centro.
Confesso que a parte do espera-levanta-senta-está calor-doi o cu-doi os pés-tenho sede, é um bocado chata e realmente é preciso gostar muito para aguentar, mas acabou por correr bem.
Apesar de estarmos sensivelmente a meio da fila, quando entramos na sala (que não tinha lugares marcados era plateia em pé) furando aqui e ali pelos cantinhos, a Bia acabou por ficar na primeira fila e eu atrás dela, mais uma vez com vista privilegiada 😊.
Eu não sei porquê, não gosto muito de dançar, mas nos concertos, por mais cansada que esteja, não consigo estar quieta. É o máximo! Adoro! Cheguei ao fim a pingar, exausta, com a voz fraca, mas imensamente feliz. Primeiro pela minha filha, que mais uma vez viu uns miúdos que adora e segundo por mim que continuo a gostar e a divertir-me imenso, não interessa a que idade.
Apanhamos o metro as duas sozinhas às 11 da noite e mesmo assim sempre com o sentimento de segurança. O metro de Madrid é extremamente fácil de entender e leva-nos literalmente a qualquer sítio da cidade.
Desta vez resolvi arranjar alojamento perto do aeroporto com tranfer para o metro, mas longe do centro... big mistake. O grande problema é que estando longe do centro, não nos dava apoio para guardar mochilas e ir descansar um bocadito ou assim, limitava-nos um bocado. Da próxima vez o alojamento é novamente no centro da cidade.
E pronto, foi um fim de semana de muito movimento, muito passeio, muitos quilómetros a pé, pouco descanso e comida de pouca qualidade 😄.
Vai ser para repetir em finais de março, também em Madrid, mas dessa vez por minha causa, a Bia é que vai ser a acompanhante 😆
Ah, e se este ano só fomos a um concerto, para o próximo ano já temos bilhetes para três: um novamente em Madrid, outro em Cardiff e outro em Lisboa, de diferentes artistas, claro. E cheira-me que não vamos ficar por aqui...
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Isso é que é viajar atrás das bandas! :D
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