sábado, 27 de fevereiro de 2016
Finalmente: Paz...
Acho que não sei precisar bem quando isto tudo começou, este descontentamento com o meu corpo... ou talvez até saiba...
Foi um acumular de pequenos indícios... foi aquela vez em que ao me levantar as pernas me doeram imenso... foram aqueles 2 anos que demorei para engravidar e que sei agora que o excesso de peso foi um dos grandes culpados... foram todas as vezes que eu tive de procurar roupa disforme na secção dos tamanhos grandes... todas as calças de cintura de elástico e camisolas de velha que usei nos meus vintes... foi o pavor da balança, o deixa andar e o não olhar ao espelho...
Tudo isto culminou num redondo 98.
E contudo, lembro-me como se fosse hoje o dia em que tudo mudou. Era sábado, abri o frigorífico da minha mãe, peguei numa barra de chocolate, parei uns instante e pensei: Não! Hoje não! e tornei a pô-lo no sítio.
Foi a primeira vez que decidi que conseguia ser uma pessoa melhor.
Tinha nos braços a minha menina acabada de celebrar o seu 1º aniversário. Agora já não se tratava só de mim. Agora eu tinha ali um ser que sorvia absolutamente tudo o que eu fazia e seguia atentamente todos os meus passos sem questionar fosse o que fosse.
Agora, eu tinha de ser melhor. Ela merecia ver o que eu tinha de melhor. E essa sempre foi a minha verdadeira luta. O objetivo nunca foi alcançar um número supremo que me trouxesse a verdadeira felicidade. Não! Até porque isso não existe.
A minha luta nua e crua foi simplesmente incutir na minha menina hábitos de vida saudáveis e só o conseguiria dando o exemplo.
Eu não queria que ela passasse pelo que eu passei para adquirir os hábitos que tenho hoje. Porque quando na tua infância o teu prato preferido é costeleta com ovo estrelado e batata frita, é muito difícil sentir o mesmo prazer com um bife de frango grelhado com legumes. Porque quando em criança te dão para a mão um pacote inteiro de bolachas, tu pensas que está certo comê-lo todo até ao fim, se ninguém te disser o contrário.
Desde esse dia já se passaram mais de uma dúzia de anos. Os meus hábitos mudaram. Eu mudei.
A minha menina não mudou. Não precisou. Ela foi moldada nestes novos bons hábitos cá de casa. Ela é simplesmente uma versão melhorada de mim.
Durante esta dúzia de anos as minhas lutas foram imensas.
O número da balança sempre foi o meu indicador "predileto" , o meu carrasco, a minha fonte de felicidade, a minha fonte de frustração. Erradamente, eu sei, mas foi o facto de eu um dia não o querer conhecer que me levou tão próximo dos 3 dígitos. E eu tinha um medo irracional de me afastar dela.
Ao longo desta jornada deixei de valorizar o caminho excelente que já tinha percorrido para me focar exclusivamente no que me falta percorrer.
Mas caramba, agora é altura de fazer as pazes comigo. É altura de abraçar tudo de bom que consegui fazer com o meu corpo, com a minha mente e com os meus hábitos e orgulhar-me do meu percurso.
Conheço quem vá dizer: Aleluia, cabeça dura! Até que enfim que reconheces isso!
A essas pessoas eu digo somente: O que tu já viste há muito tempo, eu só consigo ver agora. Sim, tens razão, mas a jornada é minha, esta realização tinha de vir de dento, eu tinha de lá chegar sozinha. Estou aqui. Cheguei!
O meu maior medo era um dia voltar a perder-me na teia dos maus hábitos, sem me aperceber, e voltar ao que um dia fui.
Hoje percebi que isso nunca mais na vida vai acontecer. Hoje sou uma pessoa mais forte, mais saudável, mais segura, mais feliz.
E a menina que há uma dúzia de anos estava no meu colo a idolatrar-me, está hoje ao meu lado, de mão dada comigo e, tenho a certeza, a puxar-me na direção certa caso algum desvario mais intenso cruze o meu caminho.
Hoje eu não quero saber se aquelas calças de ganga novas não me favorecem tanto a perna, gosto do efeito que dão ao rabo... não quero saber daquelas duas rugas da bochecha, adoro a covinha que ela faz quando me rio. Hoje consigo finalmente olhar e focar-me nas coisas boas em vez das más.
E isto é uma jornada e aprendizagem só nossas. Vem de dentro de nós, independente das nossas pessoas as terem repetido vezes sem conta.
Hoje consigo, finalmente, fazer as pazes comigo própria!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Detalhes...
A minha caldeira morreu, já tinha 17anos, tadita...
A que a veio substituir é toda pipi, cheia de eletrónica, mais pequenina, um amor... mas deixa a canalização toda à mostra!
Não podia deixar àquele canto assim... dava-me nos nervos...
Antes |
Vai daí fui ao baú desencantar um bordado de ponto de cruz que fiz há mais de 15 anos porque o adorei e que foi ficando esquecido porque não tinha sítio para ele. Comprei uma folha de Eva, um varão extensível e...
Depois |
Acho que ficou tão fofinho! E por menos de € 5,00.
(A boneca era uma boneca de trapos que deram à Bia. Fiz uma manga em tecido, cosi-lhe debaixo da saia e é onde guardo os sacos de plástico.)
Agora só tenho de resolver o problema do tampo da arca que está partido e que além de ser feio, cria ali em cima uma poça de água... Sugestões?!
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Estás aí Sweet?...
Sim, estou... caladita mas estou.
Vou andando sem stresses, não me tem apetecido fazer exercício, por isso não faço. Não me tem apetecido obrigar-me a beber litros de água, por isso não me obrigo. Tenho mantido a alimentação controlada só porque me apetece.
Acima de tudo não me tenho recriminado interiormente por nada disto o que faz com que esteja em paz comigo própria e isso é tão bom!!...
Está é a fase onde estou hoje, o que não significa que amanhã seja precisamente o contrário... go with the flow...
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Os pormenores fazem toda a diferença
Houve um tempo em que a filha era uma autêntica princesa cor de rosa... Absolutamente TUDO tinha de ser rosa...
Houve um tempo em que os golfinhos eram o centro do mundo da filha. Ela poupou durante imenso tempo para tirar uma foto e fazer festinhas aos golfinhos no zoomarine
Atualmente a música é a companhia diária da filha. Ela vive e respira música e todo o ambiente que as novas tecnologias lhe permitem
E eu tento sorver ao máximo todos os tempos dela. Porque todas as fases têm coisas boas e esta em especial tem feito crescer a nossa cumplicidade como eu nunca imaginei
Eu gosto de marcar as fases importantes dela. São só toalhas mas pensadas e feitas com imenso amor
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Então vai ser assim...
Cara balança,
Visto que a senhora se recusa a colaborar comigo, informo
que o nosso próximo encontro oficial será somente em março.
Melhores cumprimentos,
Sweet
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Do amor adolescente...
Ela - Mãe, eu gosto muito de ti!
Eu - Eu sei, filha, eu também gosto muito de ti!
Ela - Eu sei que gostas, mas às vezes acho que te digo isso poucas vezes... (e dá-me um abraço apertado)
Eu sei que ela me adora, mas ouvir isto assim do nada desta pequena adolescente aquece-me o coração...
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Do "Agora não!" e do "Só desta vez!"
Ultimamente as palavras de ordem têm sido procrastinar, sofazar e dá-cá-mais-uma-bolacha.
Tem sido mais ou menos isto:
Resultado: consciência pesada.
A elítica já não me fascina, o tempo lá fora não convida a caminhadas e o sofá está sempre a chamar-me! De tal modo que estou cheia de dores no rabo e nas ancas de estar sentada ou deitada nele...
Há pouco lá me arrastei, tirei o pó ao Biggest Loser da Wii e fiz 40 minutos de ioga com o Bob Harper para ver se conseguia esticar-me um bocadinho.
Estou mesmo a precisar de mudar o disco para isto:
Mas às vezes parece uma tarefa tão difícil e inalcansável...
Tem sido mais ou menos isto:
Resultado: consciência pesada.
A elítica já não me fascina, o tempo lá fora não convida a caminhadas e o sofá está sempre a chamar-me! De tal modo que estou cheia de dores no rabo e nas ancas de estar sentada ou deitada nele...
Há pouco lá me arrastei, tirei o pó ao Biggest Loser da Wii e fiz 40 minutos de ioga com o Bob Harper para ver se conseguia esticar-me um bocadinho.
Estou mesmo a precisar de mudar o disco para isto:
Mas às vezes parece uma tarefa tão difícil e inalcansável...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Ainda sobre os panados
Em resposta à Gorduchita, passei os bifes de perú por ovo e pão ralado, coloquei num tabuleiro com papel vegetal, pulverizei com um esguicho de azeite em spray e levei ao forno durante 10 a 15 minutos até ficarem douradinhos.
Sobre o azeite em spray tenho só uma coisa a dizer: melhor-invenção-de-sempre!!
Tenho que admitir que não é barato (€2,50 a embalagem de 200ml), mas dura imenso tempo (a última embalagem durou-me mais de 6 meses) e é perfeito para untar a sertã para grelhar uns bifes ou estrelar uns ovos ou para pulverizar rissóis, bolinhos de bacalhau ou os panados para irem ao forno.
Já se sabe que podia usa azeite normal de garrafa, mas garantidamente que usava em maior quantidade, ou seja além de desperdiçar mais, ainda estava a usar mais gordura.
Só tenho encontrado nos hipermercados de maior dimensão (Continente ou Jumbo) e nem sempre há, mas não deixo o meu chegar ao fim :)
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