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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Do egoísmo...


No início do ano esta imagem falou-me ao coração. Não sabia muito bem como o fazer, mas ó pá, era mesmo isto...

Depois esta miúda apareceu-me por acaso numa publicação do facebook como se o Universo me estivesse a guiar para o caminho certo.

E começou tudo a fazer mais sentido.

Sinto que preciso de ser "egoísta", não no sentido depreciativo da palavra, mas mais como uma necessidade básica, de me colocar a mim também na minha lista de prioridades.

Preciso de um bocadinho para ser EU só para mim. Porque me sinto cansada.

Estou cansada fisicamente, as últimas férias foram há três eternidades atrás. Estou cansada das responsabilidades de mãe, de esposa, de dona de casa, de filha, de funcionária administrativa. Não me interpretem mal, eu adoro ser mãe, e esposa, e dona de casa, e filha, e (por vezes) funcionária administrativa.

Mas estou cansada de que todas essas responsabilidades venham sempre antes da minha necessidade de ser mulher que precisa de um tempo sozinha.

E quando finalmente paro para respirar, quando finalmente me permito tirar esse tempo para mim, longe de todos, sinto-me egoísta mas no sentido depreciativo da palavra.

Estou muito empolgada quanto a esta nova caminhada, mas estou ainda mais assustada. Sei que é um processo que me vai mudar mas também me vai fazer sair da minha zona de conforto e isso é assustador.

O primeiro passo é mesmo arranjar um lugar e um tempo onde sou só eu e o meu livro com a cabeça livre de responsabilidades.

Sem o "tenho de ir ao supermercado, tenho de fazer as camas, tenho de fazer o jantar, tenho de ver esta série, tenho de tratar da roupa, tenho de ajudar a miúda neste trabalho, tenho de ir fazer uma caminhada, tenho de tratar deste transporte, tenho de planear esta viagem..." Tantos "tenhos de" que vêm antes do "tenho de estar sozinha comigo mesma" 

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Dezanove



Fez ontem 19 anos que me casei.

Ontem, o hubby levou-me junto a uma foto nossa desse dia que os meus sogros têm na parede da sala e perguntou-me:

- Não vês como estás tão melhor agora do que há 19 anos atrás?
- Não, estou igual, tenho precisamente o mesmo peso agora...
- Não estás nada, estás tão mais magra, olha a tua cara, não vês?...
- .........

Não, eu não consigo ver, não me consigo comparar. Só consigo ver a realidade dos números.

Passaram quase 2 décadas, 1 gravidez, 18Kg acima, depois 30Kg abaixo e agora 10Kg acima outra vez. O meu corpo mudou obviamente.

Os 23 anos passaram a 42, a mudança interior essa é gigantesca, mas eu não consigo olhar para a foto e ver as diferenças físicas que os outros veem, porque só eu conheço a estúpida realidade dos números.

A balança saiu porta fora há 1 semana e não voltou. Não tenho saudades dela.

Estou numa jornada diferente de auto-aceitação, de me apaixonar pelo meu eu. Estou a adorar as ideias, as partilhas de um grupo que chegou às 2.000 pessoas com histórias tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão semelhantes.

Sinto-me num autêntico abraço gigante, ainda que virtual, e não podia ter escolhido percorrer melhor caminho de momento.

domingo, 13 de maio de 2018

E vão três


Depois do Harry em Madrid e da Dua em Cardiff, ontem fomos ver o Niall Horan a Lisboa num passeio girls-only.

Eu, a Bia e uma amiga dela fomos numa camioneta especial da AlaViagens. Foi um descanso, entramos no Dragão e saímos quase à porta do Coliseu; no final viemos logo para cima com toda a segurança. Já sei como vamos para o RockinRio.

Quanto ao evento, foi maravilhoso! A fila de espera era gigantesca e sinceramente por diversas vezes duvidei que aquele mar de gente coubesse no recinto.

Acabou por correr tudo bem, ficamos num lugar bastante bom e vimos o espetáculo muito bem. O miúdo é um querido, faz música espetacular e tem uma ótima presença em palco. Adorei tudo! Realmente isto é uma coisa que me faz imensamente feliz!

Nunca como agora esta música me toca tão profundamente e senti isso ontem perfeitamente...








quinta-feira, 10 de maio de 2018

Estou tão aliviada!


Ontem cheguei a casa e a primeira coisa que fiz foi pôr a balança fora de casa literalmente.

E comecei uma nova jornada interior virada para mim. Estava com o foco tão mal direcionado, que senti de imediato um alívio enorme e uma clareza maior. Sentia-me mesmo numa guerra constante comigo mesma... até o dia está mais colorido!

Na segunda feira vai começar um workshop de self love online e eu estou desejosa de ver as ideias da miúda.

Pode até ser um grande fiasco, mas estou em crer que é mesmo disto que estou a precisar neste momento.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Anjo da guarda, és tu?...

https://www.instagram.com/allisonkimmey/
Se eu não fosse tão cética  era capaz de acreditar que foi o meu anjo da guarda que pôs a Allie no meu caminho.
Ou então é só mesmo o Universo a dar resposta ao que eu sinto que necessito agora.

Porque me sinto bloqueada neste momento.

Porque estou focada no ponto errado.

Porque deixo que a balança me guie em vez do meu bem estar.

Porque sinto que preciso de trabalhar a minha mente e não sei como o fazer.

Porque preciso de tirar o foco do peso e de fazer tudo à volta dele.

Porque preciso de redirecionar o foco para o meu bem estar.

Porque tenho de trabalhar o meu self-love. 

Porque tenho de olhar-me mais ao espelho.

Porque tenho de me mentalizar que os outros não me julgam pelo meu aspeto.

Porque tenho de deixar de me julgar eu própria pelo meu corpo. Tenho de o aceitar e tenho de o amar. E aceitá-lo não significa que não o possa mudar, significa só que ele é belo sempre.

Porque eu obrigo-me a fazer exercício  para ver se perco 100gr em vez de me divertir a libertar endorfinas. Claramente o foco está no sítio errado.

Porque me recrimino interiormente quando como uma sobremesa pecaminosa quando deveria somente saboreá-la intensamente.

Porque a minha filha tem orgulho em mim.

Porque o meu marido tem orgulho em mim.

Porque lá no fundo eu não consigo orgulhar-me pelo corpo que já transformei, mas consigo envergonhar-me pelos passos atrás que tenho dado.

Eu... que até sou uma pessoa de copo meio cheio...

Porque estou preparada para moldar-me, só preciso de uma mão que me guie...

Vão lá inspirar-se na Allison, ela é uma lufada de ar fresco. Acho que pode ser precisamente do que preciso neste momento.