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segunda-feira, 25 de junho de 2018
Um mar de gente!
Quando o Rock in Rio anunciou a Demi Lovato no cartaz os olhinhos da filhota até brilharam! Foi uma das primeiras cantoras de quem ela gostou e os bilhetes foram o seu presente de Natal.
Eramos 90 mil ontem no Rock in Rio!
O que eu tenho a dizer é que um festival destes é mesmo muito cansativo e o amor à camisola tem mesmo de ser imenso. A viagem, o calor, a espera, o sol abrasador, as dores nos pés... quem vamos ver tem mesmo de valer o sacrifício.
Não desgostei do Agir que conheço vagamente de ouvir na rádio. Tem boa presença em palco e cativa o público.
Não gostei mesmo nada da Anitta. Não faz o meu género de música e o show tinha bailarinos e adereços a mais, assim como uma coreografia bem sexual como que a desviar as atenções da voz dela. Nota bem positiva para duas bailarinas plus-size a quebrar preconceitos. Fora isso, detestei!
A Demi Lovato está uma crescida e tem um vozeirão de cair da cadeira. Adorei o espetáculo que ela deu, conhecia imensas músicas novas e antigas, fartei-me de dançar e gritar! No final, pela primeira vez ela cantou uma música muito íntima, a Sober, onde assumiu que já não está sóbria novamente, como se fosse um grito de ajuda. É preciso ter uma grandessíssima coragem para fazer isto perante o mundo! Ganhou uma fã.
O espetáculo acabou com o Bruno Mars. Confesso que não sou propriamente fã dele. Conheço as músicas como toda a gente, o moço é sempre um grande fenómeno em tudo o que lança mas estava com curiosidade de o ver ao vivo. E confirmo: não desaponta! Além de cantar que se desunha, faz um espetáculo gigante com recurso praticamente só às luzes e fogo de artifício em palco. A interação com o público é genial e as poucas palavras que fez questão em dizer em português, já se sabe, levam o público ao rubro. Não seria um artista que eu fosse de propósito ver, mas adorei vê-lo!
Contas feitas, foram 20 horas muito puxadinhas de laréu. Muito calor, muito cansaço, pouca comida, pouca bebida, muita alegria e um coração bem cheio ao ver as lágrimas de felicidade da Bia.
sábado, 16 de junho de 2018
Here we go again...
Vai ser o melhor presente de aniversário de sempre! E para acabar o ano em beleza.
Eu e a princesa vamos as duas sozinhas para Madrid assistir ao concerto dos 5 Seconds of Summer com direito a bilhete vip.
Olha eu, sozinha em Madrid com a minha filha... sem outro adulto... e principalmente sem me stressar minimamente.
Não tenho a mínima dúvida que há um mês atrás isso nem sequer me passaria pela cabeça. Eu simplesmente não me sentiria capaz de me aventurar sozinha numa viagem assim.
Estou eternamente grata à tal força do universo que colocou a Allie no meu caminho. Tem sido um autêntico descascar de camadas. Descubro coisas sobre mim que estavam com raízes tão profundas e que não me estavam a fazer bem nenhum...
A atitude é tudo, principalmente a atitude com que nos tratamos a nós próprios ❤️
segunda-feira, 11 de junho de 2018
É tão isto
Fui ver no sábado com a minha filha e adorei!! É mesmo verdade que a atitude é tudo!
A parte em que a Renée olha para as fotos que ela acha que são um antes e depois bem visível fisicamente, mas que na realidade a única coisa em que diferem é o nível de autoconfiança dela, deixou-me com um grandessíssimo nó na garganta.
No final perguntei à Bia o que tinha achado do filme e ela só disse: É muito tu! E é que é mesmo... a luta interior para me conseguir ver da maneira que ela e o pai me veem é imensa.
Já aqui disse que estou num caminho um pouco diferente, um caminho de self-love e body-positivity. Está a ser a minha realidade de momento, mas é uma coisa que, pelo menos para já, não me apetece muito estar a desenvolver por aqui.
Vou continuar por aqui, provavelmente menos... sempre que me apetecer, para falar sobre tudo e sobre nada.
domingo, 3 de junho de 2018
Muito interessante
Os 10 princípios da alimentação intuitiva:
Os 10
princípios da alimentação intuitiva visam a prática do comer
intuitivo. Quando eles são seguidos, é possível ter uma relação tranquila e
normal com os alimentos, sem precisar viver em guerra contra a comida.
Alguns destes princípios procuram ajudar-nos a sentir
e a responder às sensações físicas, como a fome e a saciedade. Outros princípios
ajudam a remover os obstáculos que atrapalham a nossa sintonia com o corpo,
sendo o seu principal objetivo uma relação saudável com a comida.
A alimentação intuitiva propõe uma mudança de olhar
para a comida, bem como sentimentos e atitudes. Procura-se evitar a rigidez
alimentar, as regras impostas por outras pessoas, a privação, o medo, a culpa,
a vergonha e o sentimento de controlo, existentes na mentalidade de dietas.
Em vez disso, o comer intuitivo procura que a
alimentação seja harmoniosa, flexível, e prazerosa. Deve-se respeitar os sinais
internos do corpo, ter confiança, satisfação, nutrição e liberdade ao comer.
Portanto, a proposta não é fazer dieta e sim fazer as pazes com a comida.
Alimentação intuitiva não tem nada a ver com dietas.
Dietas desregulam nosso corpo quando as sensações de fome, saciedade e causam
ganho e reganho de peso. Além disso, dietas aumentam as hipóteses de cometer
exageros e de sofrer com compulsões alimentares.
2. Honrar a fome
Aprender a honrar o sinal biológico da fome
significa comer quando se tem fome.
Não é adequado sentir-se com fome e ignorar esse sinal
só para emagrecer. É claro que existem momentos em que temos fome, mas por
algum motivo não podemos comer naquele horário. Neste caso, o importante é não
ficar faminto. Sempre que estamos com muita fome, é difícil entender os sinais
de saciedade e é fácil comer sem controlo ou atacar o frigorífico.
Quando honramos a nossa fome, temos energia para
realizar as nossas tarefas do dia a dia. Pessoas que passam a dar atenção a sua
fome, tendem a retornar ao peso corporal habitual e a manter o peso. Isso
ocorre porque quando passamos a ouvir o nosso corpo e nossa fome, paramos de
comer em excesso!
Esse princípio está centrado num dos pilares centrais
da alimentação intuitiva, a permissão incondicional para comer. Antes que digas:
“Ah então posso comer o que quiser, até ficar a abarrotar?”. Claro que não é
isso. O sentido não é comer em quantidade e sim não ter restrições a alimentos
que gostas de comer.
Quando se faz dieta é comum comer uma barrinha de
cereais (ou outro alimento) ao lanche da tarde, por exemplo, mesmo sem gostar
tanto. Simplesmente se segue uma “regra” determinada por outra pessoa,
ignorando a possibilidade de comer algo que seja gostoso e ao mesmo tempo
nutritivo, matando a fome e a vontade comer ao mesmo tempo.
Por isso, aqui neste princípio, a ideia é se permitir comer sem regras.
Para que se possa fazer as pazes com a comida é
preciso não dar valor diferente aos alimentos. Assim, não é apropriado
classificar os alimentos em “bons ou maus”, “mais ou menos saudável”, “que
devem ser consumidos ou que não devem”.
Todos os alimentos precisam ter o mesmo peso na
balança, para que tenhas a liberdade de escolher cada um no seu momento apropriado,
conforme sua preferência e necessidade.
Nada é proibido quando existe flexibilidade e
equilíbrio na alimentação.
Algumas pessoas possuem um “polícia” dentro da cabeça:
aquela “vozinha”, que avalia se as “regras” determinadas pela mentalidade de
dieta estão ou não sendo cumpridas. Por exemplo, a voz diz que não pode comer
doces, pois são muito calóricos. Neste caso, quando a pessoa come o doce, ela
se sente culpada por ter infringido as “regras”.
Além desse “polícia interno”, existe também o “polícia
externo”, que são os amigos, familiares e alguns profissionais da saúde que
atuam como juízes para garantir o cumprimento das “regras alimentares”. Quando
alguém diz, por exemplo: “Vais comer esse bolo? Pensei que estavas a tentar
emagrecer”. Esse tipo de comentário não ajuda e ainda é prejudicial!
Esse princípio da alimentação intuitiva diz que os
“polícias alimentares”, tanto o interno como o externo, precisam de ser
desafiados.
Para começar, é preciso identificar as diferentes
vozes que atrapalham o processo de comer normalmente e em paz. Existe a voz do “informante nutricional”,
aquele que calcula mentalmente as calorias, gramas de gorduras, carboidratos,
etc. Tem também a voz do “revoltado”,
aquele que manda comer em excesso e sabota a dieta.
Depois de identificá-las é preciso transformá-las em
suas aliadas. A voz do informante nutricional pode ser utilizada para ajudar a
fazer escolhas alimentares saudáveis. A voz do revoltado pode servir para
transformar os excessos alimentares numa alimentação equilibrada.
5. Sentir a saciedade
É necessário aprender a escutar os sinais internos do
corpo que indicam que a fome já foi atendida e entender o que é estar confortavelmente saciado.
Só é possível perceber esses sinais quando se come de maneira incondicional e
quando a fome é honrada (evita-se comer de forma exagerada ou insuficiente).
Muitas pessoas têm dificuldade em perceber a saciedade
e não sabem quando parar de comer. Só param quando já estão cheias.
Por isso, é importante comer com atenção, sem
distrações, fazer pausas e fazer autoquestionamentos durante as refeições sobre
quão saciado estás. É preciso prestar atenção na sensação do estômago vazio até
a sensação de estômago levemente cheio.
Isso fica mais fácil quando se pratica os outros princípios, pois terás sempre em mente que poderás comer novamente quando estiveres com fome e algo que gostes. Afinal, porque é que uma pessoa faminta pararia de comer se pensa que nunca mais poderá comer daquela comida deliciosa?
Isso fica mais fácil quando se pratica os outros princípios, pois terás sempre em mente que poderás comer novamente quando estiveres com fome e algo que gostes. Afinal, porque é que uma pessoa faminta pararia de comer se pensa que nunca mais poderá comer daquela comida deliciosa?
Também deves saber que é
permitido deixar comida no prato quando a comida não está prazerosa
ou quando já estás saciado. Portanto é preciso saber parar de comer o pacote de
bolacha, ou a pizza que está à tua frente. Mas para aprender a sentir a
saciedade é preciso treino. Ninguém aprende de um dia para o outro
.
Neste princípio, dois fatos são levados em
consideração:
1) existem alimentos que nos deixam satisfeitos por mais tempo, ou seja, demoramos mais a sentir fome e a pensar em comida;
2) a comida também nos traz satisfação, ou seja, é preciso aprender a comer com prazer, não apenas comer para suprir a fome e as necessidades nutricionais.
1) existem alimentos que nos deixam satisfeitos por mais tempo, ou seja, demoramos mais a sentir fome e a pensar em comida;
2) a comida também nos traz satisfação, ou seja, é preciso aprender a comer com prazer, não apenas comer para suprir a fome e as necessidades nutricionais.
Descobrir e desfrutar da satisfação ao comer ajuda a
não comer em excesso, a comer menos. Por isso é importante saber o que
realmente se quer comer, saborear a comida prestando atenção nas sensações que
ela desperta (sabor, textura, aroma, temperatura e aparência). Assim, ficará
mais fácil perceber-se pleno, feliz ou cheio.
É claro que existem situações em que não é possível
ter uma satisfação plena, como quando vamos a um lugar onde é servido algo que
não nos agrada, mas comemos por falta de opção ou por respeito com quem
preparou. Além disso, há a situação em que temos fome, mas o que temos disponível
para comer não nos desperta vontade. Apesar dessas ocasiões, no dia a dia é
fundamental que o fator satisfação seja incluído nas nossas refeições, por meio
de escolhas alimentares que honre nossa fome e nos traga também saciedade.
Existe uma relação complexa entre comida, emoções e
comportamento. As nossas emoções influenciam a forma como comemos. É normal
comermos de forma diferente quando estamos felizes ou muito tristes. Algumas
pessoas comem menos e outras comem de maneira exagerada, nesses momentos. O
problema é quando há um desequilíbrio e, ao não saber lidar com as emoções, a
comida é usada para “tapar buracos” emocionais.
Isso é chamado de fome emocional. Ela ocorre nestas
situações, quando não se tem fome fisiológica, e se come alimentos para reduzir
emoções como medo e ansiedade. Quando isso ocorre as pessoas ficam propensas a
exagerarem porque não há fome ou apetite de verdade.
É necessário aprender uma maneira de se confortar, se
distrair e resolver as emoções sem usar a comida. É preciso parar e dar atenção
aos seus sentimentos, se questionar sobre o que realmente é preciso para
aliviar o que está se sentindo no momento. Pode ser que um abraço, carinho,
companhia ou afeto já sejam suficientes. Portanto, se perceber que estás a usar
a comida apenas para distração ou conforto, procura outra forma de te
satisfazeres. Alguns exemplos: tomar um banho, ouvir música, fazer aula de
ioga, meditar, comprar flores, ligar para alguém, ir ao cinema, etc.
Respeitar o corpo é algo que começa com a aceitação
genética, ou seja, abandonar a ideia de que o corpo é algo moldável. Cada um
tem sua forma e características próprias.
Que tal apreciar e evidenciar as partes do corpo que gostas,
em vez das que não gostas? Cada um tem um tipo corporal que precisa ser aceite,
buscando sempre um peso equilibrado. Quando se é muito crítico com relação a
forma e tamanho do corpo, é muito difícil rejeitar a mentalidade de dieta
também.
É preciso exercitar o respeito ao corpo:
1.
É preciso
cuidar do corpo, independente do peso;
2.
Não te
compares aos outros;
3.
Sê a tua
própria referência de corpo;
4.
Não
coloques metas de mudança de peso e do corpo para te preparares para um grande
evento;
5.
Não te
peses constantemente;
6.
Não faças
comentários depreciativos sobre o teu corpo, e sim comentários agradáveis.
Ter uma imagem corporal positiva aumenta a satisfação
com a própria aparência, gera menos stress sobre a imagem, melhora a
autoestima, otimismo e ajuda a lidar com a vida com maior aceitação.
No comer intuitivo o objetivo de exercitar-se é
promover o bem-estar e saúde, e não a queima de calorias.
Ao exercitares-te deves sentir a forma como o teu
corpo se movimenta e as sensações geradas pelo exercício. Se te focares no quão
cheio de energia e feliz te sentes após o exercício, fazer exercícios será algo
mais prazeroso e motivador.
Não é saudável usar o exercício com uma punição ou
obrigação ou como compensação por ter comido demais, por exemplo.
Pensar no exercício apenas como forma de emagrecer
acaba dificultando sua realização. Porém, quando a motivação passa a ser as
sensações de bem-estar geradas, o exercício se torna recompensador e agradável.
Fazer atividade física sempre deve ser uma prioridade,
mas é importante escolher atividades de que gostes.
Lembra-te: não precisas de uma dieta perfeita para ser
saudável! Ninguém desenvolve uma deficiência nutricional ou ganha peso por ter
comido um determinado alimento ou refeição. O importante é termos um padrão
alimentar saudável, ou seja, comer alimentos in natura na maior parte do dia,
evitando alimentos ultra processados.
A nutrição e os seus conceitos não são deixados de
lado na alimentação intuitiva. No entanto, as escolhas são feitas considerando
a saúde, paladar, bem-estar, o emocional e social das pessoas.
A comida tem um importante papel na nossa vida e
quando ela gera preocupação e stress, isso pode interferir na nossa saúde. A
obsessão por alimentos “saudáveis” pode gerar desequilíbrios nos sistemas do
corpo, como o imunológico e cardiovascular.
Portanto, é preciso ser flexível, pois é possível
honrar o prazer dos sabores dos diferentes alimentos e a saúde ao mesmo tempo.